segunda-feira, novembro 20, 2006

quinta-feira, outubro 12, 2006

Onde estou eu?

Quando escrevo sem rascunho e percebo que o que resulta sou eu, limpa ou suja...
Sinto nos menores detalhes, que outros julgariam insanidade, as diferenças e as semelhanças.
Cruel, talvez. Sem perceber, desenho, pinto breves retratos internos difíceis de apagar. Sou eu, tão forte quanto a água.
Sou eu, que desmancho a qualquer pincelada mais brusca, a qualquer golpe talhado a transformar.
E você, a quem acredito e sempre acreditarei, que se perpetua a todo instante nos meus moldes ultra-mega-passados.
VOCÊ.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Palavras de CHICO BUARQUE DE HOLANDA

"É claro que esse escândalo abalou o governo, abalou quem votou no Lula, abalou sobretudo o PT. Para o partido, esse escândalo é desastroso. O outro lado da moeda é que disso tudo pode surgir um partido mais correto, menos arrogante. No fundo, sempre existiu no PT a idéia de que você ou é petista ou é um calhorda. Um pouco como o PSDB acha que você ou é tucano ou é burro (risos). Agora, a crítica que se faz ao PT erra a mão. Não só ao PT, mas principalmente ao Lula. Quando a oposição vem dizer que se trata do governo mais corrupto da história do Brasil é preciso dizer ‘espera aí’. Quando aquele senador tucano canastrão diz que vai bater no Lula, dar porrada, quando chamam o Lula de vagabundo, de ignorante – aí estão errando muito a mão. Governo mais corrupto da história? Onde está o corruptômetro? É preciso investigar as coisas, sim. Tem que punir, sim. Mas vamos entender melhor as coisas. A gente sabe que a corrupção no Brasil está em toda parte. E vem agora esse pessoal do PFL, justamente ele, fazer cara de ofendido, de indignado. Não vão me comover…

Preconceito de classe

O preconceito de classe contra o Lula continua existindo – e em graus até mais elevados. A maneira como ele é insultado eu nunca vi igual. Acaba inclusive sendo contraproducente para quem agride, porque o sujeito mais humilde ouve e pensa: ‘Que história é essa de burro!? De ignorante!? De imbecil!?’. Não me lembro de ninguém falar coisas assim antes, nem com o Collor. Vagabundo! Ladrão! Assassino! – até assassino eu já ouvi. Fizeram o diabo para impedir que o Lula fosse presidente. Inventaram plebiscito, mudaram a duração do mandato, criaram a reeleição. Finalmente, como se fosse uma concessão, deixaram Lula assumir. ‘Agora sai já daí, vagabundo!’. É como se estivessem despachando um empregado a quem se permitiu o luxo de ocupar a Casa Grande. ‘Agora volta pra senzala!’. Eu não gostaria que fosse assim.

Eu voto no Lula! A economia não vai mudar se o presidente for um tucano. A coisa está tão atada que honestamente não vejo muita diferença entre um próximo governo Lula e um governo da oposição. Mas o país deu um passo importante elegendo Lula. Considero deseducativo o discurso em voga: ‘Tão cedo esses caras não voltam, eles não sabem fazer, não são preparados, não são poliglotas’. Acho tudo isso muito grave. Hoje eu voto no Lula. Vou votar no Alckmin? Não vou. Acredito que, apesar de a economia estar atada como está, ainda há uma margem para investir no social que o Lula tem mais condições de atender. Vai ficar devendo, claro. Já está devendo. Precisa ser cobrado. Ele dizia isso: ‘Quero ser cobrado, vocês precisam me cobrar, não quero ficar lá cercado de puxa-sacos’. Ouvi isso dele na última vez que o vi, antes dele tomar posse, num encontro aqui no Rio.

Sobre o PSOL [de Heloísa Helena] Percebo nesses grupos um rancor que é próprio dos ex: ex-petista, ex-comunista, ex-tudo. Não gosto disso, dessa gente que está muito próxima do fanatismo, que parece pertencer a uma tribo e que quando rompe sai cuspindo fogo. Eleitoralmente, se eles crescerem, vão crescer para cima do PT e eventualmente ajudar o adversário do Lula.


Papel da mídia


Não acho que a mídia tenha inventado a crise. Mas a mídia ecoa muito mais o mensalão do que fazia com aquelas histórias do Fernando Henrique, a compra de votos, as privatizações. O Fernando Henrique sempre teve uma defesa sólida na mídia, colunistas chapa-branca dispostos a defendê-lo a todo custo. O Lula não tem. Pelo contrário, é concurso de porrada para ver quem bate mais."


(Retirado da Revista CARTA CAPITAL)

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sábado, setembro 23, 2006

EDUCAÇÃO

Antonio Candido inaugura biblioteca do MST e fala da força da instrução

Um dos maiores intelectuais brasileiros do século 20, Antonio Candido, homenageado em ato inaugural da biblioteca do MST, falou do poder humanizador e libertador da literatura para o trabalhador, em resposta à indução brutalizante do capitalismo, e definiu o movimento como fundamental para a transformação da sociedade brasileira.

SÃO PAULO – No ano passado, a biblioteca da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, da USP, uma das mais antigas do país, comemorou 180 anos com 340 mil títulos. Quando nasceu por obra do então presidente da Província de São Paulo, Lucas Antônio Monteiro de Barros, tinha 5 mil exemplares, herdados do que era até aquele momento o acervo do Mosteiro dos Franciscanos. Hoje, recebe cerca de 1,2 mil visitantes diários.

181 anos após a criação da biblioteca da Faculdade de Direito – que teve entre seus freqüentadores 11 presidentes da República –, foi inaugurada no último sábado (5), em Guararema, pequeno município a 80 km de São Paulo, a biblioteca Confraria dos Parceiros de Guararema.

Mais ambiciosa do que a irmã mais velha, a Confraria nasceu com quase 17 mil livros e deveria, na verdade, se chamar Biblioteca Antonio Candido. Assim como a outra, é um ambiente de pesquisa, estudo e leitura de um centro de educação superior, a Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST, mas deve atender, por enquanto, a cerca de 3 mil estudantes por ano, além da comunidade de Guararema.

Mas traçar um paralelo entre as duas bibliotecas – a do mais antigo e respeitado centro de formação da elite brasileira, e a do maior movimento social do país – foi apenas um preâmbulo à análise de um dos maiores intelectuais brasileiros do século 20, o crítico literário Antonio Candido, convidado pelo MST para inaugurar a biblioteca que deveria levar o seu nome (e não levou a pedido do próprio).

Alertando a audiência, que se apertava no auditório da Escola Nacional Florestan Fernandes na ensolarada tarde de sábado, que, “quase nonagenário, não posso mais dizer coisas novas”, Antonio Candido voltou a falar de um tema ao qual tem dado muito peso na última década: a humanização através da aquisição do saber.

“Humanização é o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor. A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos para a natureza, a sociedade, o semelhante”, declarou no final dos anos 90, quando adotou a defesa da Literatura como direito humano.

Nesse sentido, o investimento do MST na formação cultural dos trabalhadores rurais, ao dar acesso a recursos (conhecimento) por séculos resguardados às elites, é, para Antônio Cândido, de um lado, a plenitude do processo de democratização do país, na perspectiva de que a “grande voz muda do Brasil”, os trabalhadores rurais, adquiriu peso de sujeito político com o movimento.

“O MST é chamado a desempenhar um papel fundamental na transformação da sociedade brasileira. Coordenou, desenvolveu e organizou a criação de uma voz política do trabalhador rural. A partir do MST é que a nação brasileira passa a ser totalmente representada. Um grande amigo, Caio Prado Junior, me disse uma vez: o drama do Brasil é quem fala somos nós; de esquerda ou de direita, somos sempre nós, de famílias ricas, gente que pode estudar, se alimentar. Graças ao MST isso não é mais verdade”, avalia. E completa: “me lembro de fazendeiros lá de Minas Gerais que diziam: estão querendo fazer uma escola municipal na minha terra. De jeito nenhum! Porque esse pessoal, se aprende a ler, vem discutir as contas com a gente. Pra esse fazendeiro, a humanidade é só o trabalho”.

A humanização que o acesso ao livro, a literatura, proporcionam, por outro lado, é, para Antonio Candido, outro elemento fundamental ao desenvolvimento do trabalhador. “O livro o que é? Uma vez um motorista de táxi disse ao grande [crítico de cinema] Paulo Emilio Sales Gomes: ‘livro é muito bom porque mata a fome da cabeça’. E é exatamente isso: não ter um livro é estar privado da alimentação fundamental da cabeça. A literatura tem uma força humanizadora extraordinária, seja no enredo de um conto, de um romance, o sentimento expresso em um poema...”

Quando o capitalismo se apossou do tempo da humanidade, quando criou o conceito de que ao trabalhador está reservado apenas o trabalho, e o não-trabalhar é condenável, tentou criar uma barreira de embrutecimento que dividisse a sociedade e excluísse a maior parte dela do acesso à cultura mais “refinada”. De acordo com a filosofia do capital, reflete Antonio Candido, o pobre deve se ater às formas elementares de manifestação cultural. “Folia de reis, sim; mas nada de Machado de Assis, nada de Dostoievski, de Vila-Lobos. Mas a força da instrução ligada à imaginação rompe esta dicotomia, quando diz que a literatura, a arte, são direito de todos”.

A escravidão do trabalho aliado à da ignorância, imposta às classes mais pobres, é, para o professor, um dos aspectos mais pérfidos do capital. “Acho que uma das coisas mais sinistras da história da civilização ocidental é o famoso dito atribuído a Benjamim Franklin, ‘tempo é dinheiro’. Isso é uma monstruosidade. Tempo não é dinheiro. Tempo é o tecido da nossa vida, é esse minuto que está passando. Daqui a 10 minutos eu estou mais velho, daqui a 20 minutos eu estou mais próximo da morte. Portanto, eu tenho direito a esse tempo; esse tempo pertence a meus afetos, é para amar a mulher que escolhi, para ser amado por ela. Para conviver com meus amigos, para ler Machado de Assis: isso é o tempo. E justamente a luta pela instrução do trabalhador é a luta pela conquista do tempo como universo de realização própria. A luta pela justiça social começa por uma reivindicação do tempo: ‘eu quero aproveitar o meu tempo de forma que eu me humanize’. As bibliotecas, os livros, são uma grande necessidade de nossa vida humanizada. Portanto, parabéns ao MST pela abertura desta biblioteca, porque o amor pelo livro nos refina e nos liberta de muitas servidões”, concluiu.

Afetividade socialista
Escalado para encerrar a cerimônia de inauguração da biblioteca em nome da coordenação nacional do MST, João Pedro Stedile embarcou na corrente do convidado e, ao invés de listar agradecimentos a todos os colaboradores do projeto, discorreu sobre o que chamou de “afetividade socialista”, o mutirão que unificou trabalhadores do movimento, estudantes, intelectuais, professores universitários, voluntários internacionais e outros amigos em torno do projeto da escola e da biblioteca, ambos parte da estratégia mais ampla de formação e “educação dos trabalhadores brasileiros”.

“Essa escola quer ser um símbolo da afetividade socialista, ela é fruto disso. Só estamos aqui porque milhares de pessoas ajudaram. E já que não teremos nome para essa biblioteca, me permita, professor Antônio Cândido, declaro fundada a Confraria dos Parceiros de Guararema”, concluiu Stedile.

Serviço
A biblioteca da Escola Nacional Florestan Fernandes deve ser o principal espaço de pesquisa e estudo dos alunos da instituição, tanto os que freqüentam os cursos formais - Gestão em Administração de Empresas Sociais, e Especialização em Educação do Campo e Desenvolvimento – quanto os dos cerca de 20 cursos de curta duração. Tem capacidade para 38 mil exemplares, e conta atualmente com 16 mil livros catalogados e quase mil a espera de catalogação, em áreas como ciências sociais e políticas, economia, ciências agrárias, filosofia, religião, literatura etc. O espaço também terá uma discoteca e uma videoteca.

Segundo a coordenação da biblioteca, todos os livros foram doados, tanto por particulares quanto por universidades e outras instituições, mas várias áreas, principalmente ciências agrárias, filosofia, história e literatura estão deficitárias.

Os interessados em doar livros – que deverão ser levados à secretaria nacional do Movimento, em São Paulo -, podem entrar em contato com a EscolaNacional Florestan Fernandes, tel. (11) 4693-5357, ou ligar para a secretaria do MST, tel. (11) 3361-3866.

sexta-feira, setembro 22, 2006

COME IN ALONE

Cada dia é uma surpresa. Grata ou não, é a vida.
Ávida estou. Percebendo nuances, observando em silêncio... É preciso.
Na verdade, espero, planejo a glória. Será que vem?
Não sei.
Cada dia é dia. E percebo isso...
Hoje, senti o quanto a PALAVRA tem poder (no início tudo era o Verbo>>>).
O quanto existem pessoas que precisam de nós, CLICHÊS SÃO NECESSÁRIOS..... O quanto necessitamos parar, ouvir e falar. SOZINHOS NÃO SOMOS NADA.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Último Dia


Amanhã será meu último dia na escola. Pena, consegui me acostumar à rotina de correrias e conversas truncadas entre alunos, professores, pessoas... Conflitos.
Pessoas que "aparentavam" algo, mas que num olhar mais cuidadoso, numa conversa gostosa e despretensiosa, mostraram-se felizes, suficientes, admiráveis. Outras, nem tanto. Mas, e daí?
De início, fiquei um pouco assustada , até mesmo com o tom de voz que "teria" de adotar a partir desse dia, mas depois...acabou virando um "já era", inserido em meu contexto de vida. Pensei mesmo que minhas crenças estivessem utópicas demais. Mas, hoje percebi que não. NINGUÉM É IGUAL A NINGUÉM. VOU SENTIR MUITA FALTA DAQUELAS COISINHAS EM EBULIÇÃO. VALEU MUITO.

OBS.: Hoje, os alunos da sala mais "visada" no quesito COMPORTAMENTO, começou a gritar em coro: "Fica! Fica! Fica! Fica!" e ainda disseram que iam fazer um abaixo-assinado pra eu ficar na escola. Desculpa aê, mas é demais!!!!!!!!!!!!

quinta-feira, agosto 24, 2006

Afônica

Bonito nome... Mas, é terrível ficar sem voz!!!!
Pois é... pois é... Esta que vos escreve (ainda bem que eu sei escrever), está com 3 (três) dias de atestado médico, e portanto, não está indo trabalhar.
É um pouco chato, pois a minha função era extamente substituir uma professora que está de licença e não deixar os alunos sem conteúdo. Que coisa...
Mas, é sério, eu até o momento, não consigo proferir palavra de maneira nítida e fico tossindo sem parar. Imagine em sala de aula, orientando alunos que consideram o fim do mundo "ficar sentado por 3 minutos"???
Fui ao meu médico antes de ontem e ele me deu um atestado de dois dias de descanso domiciliar. E eu pensei : "Oh, Deus, não..." Pois, como sou Contrato Temporário temi por minha cabeça... No dia seguinte (ainda de atestado), fui à escola e pensei que talvez, sei lá, pudesse, de repente, assim como quem não quer nada... ficar calada em sala e mandar tarefas na cabeça dos alunos. Mas, fui falar com a Diretora e ela me disse: "O que que vc tá fazendo aqui? Vc tá de atestado! Nem deveria ter vindo!" Bom, como isso veio da boca dela, fiquei aliviada. Só que antes de eu sair... : "Ó, vc vai ter que trocar esse atestado do seu médico, pelo atestado da Secretaria de Educação. É um papelzinho amarelo." Como? - "Ah, faz assim, é lá na Asa Norte perto não sei do quê, vc vira não sei onde blá blá blá-blá blá blá. Por quê? "É procedimento do órgão. Pega o papel de inspeção médica e vc vai ter que passar pela avaliação do médico da Secretaria de Educação". Tudo bem. Saí da escola direto pro tal SAMO. Só que chegando lá, por volta das 10:30, a recepcionista disse que eu teria que entregar também a cópia do meu Contrato, era obrigatório. detalhe: ninguém me disse nada. Com muita raiva, saí e decidi ir para casa (haja dinheiro!).
Depois de quase duas horas tentando falar com a Regional de Ensino que me contratou, a atendente me disse que eu poderia pegar a tal cópia lá mesmo. Mais um detalhe: eu teria que voltar para o Paranoá, que é onde fica a Regional, perto da escola e isso levaria pelo menos uma hora. Andando e cantando muitos mantras (ha-ha-ha), peguei a cópia e fui de novo para a fila de inpeção médica. Detalhe nº 3: eu estava de atestado, o meu médico me receitou além de remédios, DESCANSO DOMICILIAR e FALAR O MENOS POSSÍVEL. Só que eu tinha que falar mais do que o de costume, pois tinha que explicar o quanto estava afônica!!! Piada mesmo.
Depois de preencher muitos formulários e aguardar por uns 40 minutos a minha vez (professor fica doente à beça), fui chamada pela médica. Quando entrei no consultório, comecei a mesma ladainha que tinha que explicar a todos que se aproximavam de mim e perguntavam por que não tinha ido trabalhar,e então ela disse: "Mas, esse seu atestado é de somente dois dias?" É. "Mas, vc ainda está muito rouca." Por que será... "Bom, eu vou fazer o seguinte, vou te dar mais um dia de atestado e vc volta ao trabalho no dia 25." Não...não...não faça isso...
Fez. Pegou "o papelzinho amarelo", passou o canetão e o carimbo dela e ainda disse que eu, como professora não deveria trabalhar daquele jeito (sem voz). E eu, com meu sorrizinho amarelo...Ah, obrigada...(pensando nos comentários do pessoal da escola, dos meus alunos, minha cabeça rolando...)
Resumo da ópera: mais um dia de atestado (hoje, 25), morrendo de vergonha da diretora, querendo trabalhar (de uma certa forma...) e amanhã é minha folga. Logo, só volto pra escola com o papelzinho amarelo pra entregar, na segunda, dia 28. Eu juro que não fui eu!!!!

domingo, agosto 20, 2006

La Marche de L'Empereur

Recomendo este documentário francês. Em meio a uma aula de francês, com cadeiras amontoadas e os restos mortais de meus neurônios que desmaiavam de cansaço, emocionei-me. Fantástico.

Eis a Sinopse:

Na Antártida, em todo mês de março, centenas de pingüins fazem uma jornada de milhares de milhas de distância pelo continente a pé, enfrentando animais ferozes, temperaturas frias, ventos congelantes, através das águas profundas e traiçoeiras. Tudo para encontrar o amor verdadeiro.
Em um cenário de gelo desértico, surge uma bela história da natureza que se repete há milênios e da qual depende a manutenção da espécie: a marcha de milhares de pingüins imperadores em busca do par perfeito.
Por instinto, enfileirados aos montes, machos e fêmeas deixam seu habitat natural em direção ao deserto gelado da Antártica em uma maratona de bravura e sobrevivência até realizar seu ritual de acasalamento.

O documentário mostra a inversão de papéis entre pingüins machos e fêmeas, onde o casal se separa após um breve tempo suficiente para a fecundação. A fêmea deixa o ovo para ser chocado pelo macho, enquanto retorna para o mar em busca de alimento.

Meses se passam e os pingüins machos têm a árdua tarefa de aquecer e proteger o rebento, à espera do retorno de suas fêmeas. A nova família de pingüins terá que se reunir no prazo máximo de 48 horas para que o novo membro receba comida, caso contrário, não sobreviverá.

O reencontro com as fêmeas dá largada à corrida dos machos em direção às águas do Oceano Antártico, a marcha dos famintos. Caberá agora, às fêmeas, a tarefa de preparar os filhos para a vida adulta, até que possam se arriscar sozinhos no mar. Assim, o ciclo se fecha até chegada do próximo Outono.

No documentário, Luc Jacquet contou uma história usando animais como “elenco”. Ele mostrou um olhar sentimental e não uma visão científica – seu objetivo não era ser descritivo, mas sim gerar empatia.

A TRILHA

A Marcha dos Pingüins é a primeira experiência de Émilie Simon na criação de uma trilha sonora original. Para o trabalho, ela contou com a contribuição do engenheiro de som Markus Dravs, que participou de discos de artistas como Byork e Brian Eno. A trilha apresenta um som moderno e inovador e combina melodias pop e etéreas.


Ficha Técnica:

Título Original: "La Marche de L'Empereur"
Gênero: Documentário
Tempo de Duração: 85 minutos
Ano de Lançamento (EUA / França): 2005
Estúdio: Le Studio Canal+ / Wild Bunch / Buena Vista International Film Production France / APC / Institut Paul-Emile Victor / Bonne Pioche / French Polar Institute / National Geographic Films
Distribuição: Buena Vista International / Warner Independent Pictures / Dowtown Filmes
Direção: Luc Jacquet
Roteiro: Michel Fessler, baseado em roteiro de Luc Jacquet
Produção: Yves Darondeau, Christophe Lioud e Emmanuel Priou
Música: Emilie Simon
Fotografia: Laurent Chalet e Jérôme Maison
Edição: Sabine Emiliani


sexta-feira, agosto 18, 2006

SECURA

Estamos na Capital Federal do BRASIL

Brasília, 18 de agosto de 2006.

Tenho que escrever todas as manhãs e tardes aos meus alunos, além de explicitar a matéria e meu nome. Sempre esqueço... É um suplício porque eles estão acostumados e pelo que eu me lembro, na 6ª série, era sempre bom escrever o cabeçalho da escola antes de alguma matéria do professor...Era um prazer sistemático. O RITUAL.

Acordo, muuuuuiiiito cedo.
Como é muuuuuuiiito longe a escola onde dou aulas, tenho que pegar meus doizinhos onibuzinhos.
Tudo bem.

Hoje é meu dia de folga, mas dormi até as nove. Acordei com uma gripe encubada. Só que, essa tal suposta gripe me causou desconfianças. (assumo, sou um pouco louca). O Paranoá é foco mater de Hantavirose.
Respirei pó de giz, poeira de rua, barro vermelho (matéria prima!) e tudo o que qualquer pessoa em um momento de milésimo de segundo arregalaria os olhos e pensaria bem baixinho: "Será?"
Mas, foi só um momento. Os sintomas não correspondem.

Todas as manhãs e tardes têm sido angustiantemente ensolaradas e nítidas. Céu de Brigadeiro. sem UMA nuvem. As árvores ainda estão verdes, mas acredito que com os dias contados. O azul nunca foi tão azul. Nós realmente temos o nosso cartão-postal. Trabalhar à tarde então, nem se fala... Acredito mais e mais na Antropologia Ambiental (AA). O sol, ácido. Nós, verdadeiros legumes com prazo de validade, que imersos em um pote hermético, tendemos a ficar com um sabor esquisito...

Estou esquisita.

FELIZ DIA DA FOTOGRAFIA!!!







Photo

Todo Cuidado é Pouco

Raúl Castro diz que Fidel está bem e prepara país contra EUA

Da France Presse

18/08/2006
07h24-HAVANA (Cuba) - O governante provisório de Cuba, Raúl Castro, afirmou que o irmão Fidel está melhor de saúde e que o país está mobilizado com tropas, além de dezenas de milhares de reservistas e milicianos, contra uma agressão dos Estados Unidos, na primeira entrevista desde que assumiu a presidência da nação de maneira interina, publicada na edição desta sexta-feira do jornal Granma.

"Foram adotadas medidas para prevenir qualquer tentativa de agressão. O povo está dando uma contundente demonstração de confiança em si mesmo", disse Raúl Castro, em uma ampla entrevista publicada com o título "Nenhum inimigo poderá nos derrotar".

Estas foram as primeiras declarações públicas de Raúl Castro desde que assumiu temporariamente o poder na ilha no dia 31 de julho, devido à cirurgia no intestino a que foi submetido o presidente cubano Fidel Castro, de 80 anos. Raúl Castro, ministro das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), de 75 anos, afirmou que o irmão segue uma recuperação satisfatória e gradual, graças à atenção médica e à sua "extraordinária natureza física e mental".

O governante provisório fez uma advertência: "Em Cuba, nunca desconsideramos uma ameaça do inimigo". A frase era uma referência ao plano aprovado pelo presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para acelerar uma transição política em Cuba. "Que outra forma existe de alcançar este propósito que não seja a agressão militar? Portanto, o país adotou as medidas pertinentes para contra-atacar este perigo real", afirmou.

A entrevista é ilustrada com duas fotografias de Raúl Castro no gabinete de governo.
O general do Exército garantiu que assim que Fidel divulgou o decreto no qual delegava os poderes, às três da madrugada de 1º de agosto, decidiu "elevar de maneira substancial" a capacidade e disposição de combate do país.

Entre as medidas citou a mobilização de dezenas milhares de reservistas e milicianos, além da preparação das principais unidades das tropas oficiais, incluindo as Tropas Especiais, para a missão exigida pela situação político-militar.

"Todo o pessoal mobilizado cumpriu ou cumpre no momento um importante ciclo de preparação e coesão combativas, parte dele em condições de campanha", explicou. Raúl Castro acrescentou que todos os reservistas e milicianos ficarão a par da data de incorporação às unidades e do tempo de permanência nas missões de defesa do país. "Até o momento, a mobilização que iniciamos em 1º de agosto se desenvolve de maneira satisfatória", destacou.

"Não é meu propósito exagerar perigos. Nunca fiz isto. Até agora os ataques dos últimos dias não passaram de retórica, exceto o aumento substancial das transmissões subversivas de rádio e televisão contra Cuba", acrescentou. O irmão de Fidel Castro recordou que Bush disse na semana passada que "tomará nota" das pessoas contrárias a uma transição, o que considerou uma "grande estupidez".

"A esta altura, deveriam saber que com imposições e ameaças não é possível obter nada de Cuba. Porém, sempre estivemos dispostos a normalizar as relações em um plano de igualdade. O que não admitimos é a política prepotente e de ingerência que com freqüência a atual administração deste país assume", assinalou. Raúl aproveitou para aconselhar Bush: "Tome nota, como diz, dos anexionistas assalariados de seu Escritório de Interesses aqui em Havana, estes que vão receber as migalhas dos anunciados 80 milhões de dólares para a subversão, porque o grosso será distribuído em Miami, como sempre acontece".

Bush aprovou no dia 10 de julho o segundo plano de Ajuda a uma Cuba Livre (o primeiro foi em maio de 2004) que, para acelerar a transição política na ilha, destina 80 milhões de dólares à dissidência interna, assim como à rádio e televisão Martí, que Havana considera subversivas.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Crenças

Hoje acordei um tanto quanto deprimida.Fazendo força para levantar da cama e encarar o que viria pela frente. Parece até que estava adivinhando...
O ofício de professor, sempre acreditei, como sendo uma missão. Mas, mesmo exercendo tal função há algum tempo, jamais pensei sentir tanto na pele (e no osso!) quanto atualmente. Tenho ficado um pouco decepcionada, quase triste.
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Estou dando aulas para o Ensino Fundamental em uma grande e bem estruturada escola da cidade-satélite, no Paranoá. E, vindo de uma Universidade repleta de estágios, reflexos, projetos, pesquisas, acreditava estar preparada para o que pudesse acontecer nessa minha trajetória missionária: . Lêdo engano...
Não consigo me adaptar a certos vícios escolares de relações professor-aluno e por isso, sinto-me impotente. Explico: tenho que ministrar aulas para uma comunidade totalmente díspar da que ministrei aulas ao longo de minha experiência, trata-se de crianças e não jovens adultos. Seus comportamentos oscilam entre o mais terno ao mais agressivo e arisco. NADA é suficiente e o mundo é uma grande cama elástica que supostamente vai levá-los ao céu, mas sem objetivo nenhum, apenas por brincadeira. Eu estou com os pés no chão a sua espera...
NADA do que se ensina em um quadro-negro é interessante, a não ser que possua pitadas de sexo e violência. Os conselhos de classe de professores são repletos de reclamações e veredictos que beiram a cautela. Mas, a engrenagem é muito maior.
Quero meu prazer de volta. Alguém tem alguma dica?

P.S.: Eu sei que isso é o eterno estica-e-solta das relações interescolares...

domingo, agosto 13, 2006

Manifestações, Felicitações...

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FELIZ ANIVERSÁRIO

Neste Dia dos Pais

sexta-feira, julho 21, 2006

quarta-feira, junho 28, 2006

Mancada

Quarta-feira, 28 de junho de 2006 12h58
Europeus criticam padrão japonês e escolha do Brasil para TV digital
da Folha Online, em Brasília

Derrotados na disputa pela escolha da TV digital brasileira, os europeus (que representam o sistema DVB) decidiram partir para o ataque, e publicaram hoje um anúncio em jornal de grande circulação com duras críticas ao sistema japonês (ISDB) e à escolha do governo brasileiro.

No texto que eles tratam como um "alerta à população", os representantes do DVB afirmam que o sistema japonês é o mais caro do mundo e que foi rejeitado por mais de 100 países.

Os europeus alegam ainda que a decisão do governo será anunciada sem que a sociedade e o Congresso Nacional opinassem a respeito porque as emissoras de TV teriam fechado um acordo pelo ISDB a fim de bloquear novos canais de televisão no país e também a discussão mais ampla sobre o assunto.

Diante dessa posição, eles encaminharam hoje uma carta com suas considerações a respeito da escolha brasileira a alguns deputados e senadores.

"No momento em que o mundo se une em torno do uso do DVB, um padrão barato e moderno que promove a inclusão social, o Brasil poderá isolar-se, obrigando a sua população, sua academia e a sua indústria a pagar muito caro por isso", diz o anúncio.

O texto destaca ainda que a população brasileira estará "condenada ao consumo dos produtos mais caros do planeta, pelos próximos 30 anos"; a indústria brasileira não terá para onde exportar, inibindo a geração de novos empregos e a entrada de divisas; os universitários e pesquisadores brasileiros não terão campo de trabalho significativo, pois novos desenvolvimentos dependerão da boa vontade e recursos japoneses; a democratização do acesso à mídia será inibida, pois as emissoras de TV serão exatamente as mesma.

terça-feira, junho 27, 2006

MUITO BOM!!!

Fazendo uma pesquisa sobre THÉS franceses, para o meu projeto oral de francês de conclusão desse semestre, encontrei um blog português bastante interessante, a quem interessar possa: BLOGS DE CIÊNCIA. Trata-se de uma página pessoal com o intuito de divulgar blogs em português que falam de ciência. Caí direto na secção de culinária, que foi o link de um blog específico de pesquisa em grãos, ervas e afins. Vou tentar fazer a receita da Emília, Doce de Abóboras com Castanha...

domingo, junho 25, 2006

ANTÔNIO GONÇALVES DA SILVA

Nas minhas GRANDES vivências estudantis/universitárias, aprendi uma coisa que me foi muito valiosa, mais até do possuir um diploma e sair sugerindo superioridade aos quatro cantos. Meu curso, Letras, proporcionou-me uma visão um tanto privilegiada no que se refere à lingua e sua relação mútua com a sociedade. Aprendi, por exemplo, que discriminar alguém pelo sotaque é considerado preconceito lingüístico e que reflete preconceito étnico ou em alguns casos, racial. Discriminar um cidadão pelo fato de ele ser analfabeto ou não possuir nível de instrução considerado de prestígio e julgá-lo assim, incapaz de realizar funções ditas complexas (tal como ocorre com nosso Presidente Lula), também exala arrogância, falta de informação e preconceito que ultrapassa a tênue barreira lingüística.
Língua é cultura, valores, hábitos. Não há como desvencilhá-la da realidade de quem fala. Se você ri do meu sotaque, pode estar no fundo, rindo de mim e até do que represento pra você. É simples e assustadoramente difícil. Se o professor acha que seu aluno escreve mal pelo simples fato de trocar algumas letrinhas imersas nessa enorme sopa que é a língua, pode estar perdendo um criativo escritor. Os reflexos de tudo isso extrapolam o psicológico e atingem o social.
Bom, fiz algumas considerações a respeito desse assunto um tanto vasto (que pretendo aprofundar em uma próxima postagem), para falar de uma crônica de João Soares Neto, "Patativa e o Preconceito" que li na Agência Carta Maior.
A Universidade do Ceará incluiu em sua lista dos dez escritores recomendados para o vestibular, o poeta PATATIVA DO ASSARÉ, poeta, agricultor, nascido em Assaré-CE. Houve uma certa indignação por parte de acadêmicos e personalidades ditas "íntimas das letras" (ai, meu Deus...). O grande entrave dessa indicação para eles, dá-se pelo fato de o cidadão ser analfabeto, autor genuinamente de Cordel, fugindo assim dos cânones clássicos estruturais de uma poesia lírica. Porém, a beleza de seus versos e a sapiência prática, sendo esta típica de uma inteligência que soube apreender o que a VIDA lhe mostrou, são inegáveis:

“Aqui de longínqua serra, de Camões o que direi? Quer na paz ou quer na guerra que ele foi grande eu bem sei, exaltou a sua terra mais do que seu próprio rei e por isso é novo no coração do seu povo e eu, que das coisas terrestres tenho bem poucas noções, porque não tive dos mestres as preciosas lições, só tenho flores silvestres pra coroa de Camões, veja a minha pequenez ante o bardo português.”.


Quem ler um pouquinho sobre sua vida (tem um link!), vai perceber que se trata de uma jóia, fruto de uma sociedade desigual, aterradora, mas real. Trata-se de um artista que extrai de sua vida inspiração para o tão procurado (e válido?) sublime. É miserável, analfabeto, nordestino. Foi reconhecido pelo grande aparelho institucional que é a academia (com muitas ressalvas, é lógico...), mas poderia não tê-lo sido. Permaneceria seu alto valor.


SALVE,
PATATIVA!




sexta-feira, junho 23, 2006

Então...

Puxa vida, qnto tempo.... Realmente, ando um pouco desligada... Mas, não é por falta de assunto, garanto (hehehehehe).
Bom, mas já que voltei (sem presunção), gostaria de divulgar uma coisa muito legal que está acontecendo aqui em Brasília: III Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, que acontece de 21 a 25 de junho no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade
(EXPO-BRASÌLIA).
Trata-se de de um evento que reúne vários produtos feitos no meio agrícola do Brasil. A gente encontra "do tecido à panela". Obviamente, isso só ocorre porque existe uma grande representatividade desses grupos a fim de fomentar esse nicho econômico FUNDAMENTAL ao País. Vale a pena dar uma força às pessoas bem intencionadas e tão amáveis, como é a grande maioria dos que lá estão, e que ainda por cima (!), estão comercializando seus bens de produção .
Pra arrematar, todos os dias estão rolando shows simplesmente EMOCIONANTES. Sabe o que tem hoje? "PÍFANOS DE CARUARU" (Pernambuco). Sabe o que tem amanhã? "ANTÔNIO NÓBREGA" (PERNAMBUCO).
Vamos todos...

terça-feira, junho 06, 2006

Simples

A cada dia que passa, prezo mais e mais a simplicidade.
O cotidiano é sempre meu guia: as cores vivas e cintilantes da grama verde, a brisa leve, o vento frio, as sinceras gargalhadas de uma conversa despretensiosa, o olhar terno do cachorro... Enfim, tudo isso resume simplicidades diversas.
Quero muito viver para sempre essas coisas banais e aconchegantes. Olhar pela janela e sentir um pequeno êxtase ao me deparar com um jardim esplêndido é muito bom...
Isso é HONESTIDADE. (grifo todo meu)

domingo, maio 14, 2006

Ricardo, e o BANANADA?

Segundo meu amigo goiano...

Sexta feira 19/05
02:00h - MQN (GO)
01:30h - Señores (GO)
01:00h - Barfly (GO)
00:30h - Mustang (RJ)
00:00h - Automata (BA)
23:30h - Eta Carinae (PE)
23:00h - WC Masculino (GO)
22:30h - Uncle Butcher (SP)
22:00h - Suzana Flag (PA)
21:30h - Shakemakers (GO)
21:00h - Mordeorabo (MG)
20:30h - Satanique Samba Trio (DF)
20:00h - Pétala Mecânica (GO)
19:30h - Bang Bang Babies (GO)
18:30h - abertura dos Portões

Sábado 20/05
02:30h - Violins (GO)
02:00h - NEM (GO)
01:30h - The Rockefellers (GO)
01:00h - The Dead Rocks (SP)
00:30h - Netunos (RJ)
00:00h - Sangria (BA)
23:30h - Trissônicos (GO)
23:00h - Lunettes (SP)
22:30h - Los Porongas (AC)
22:00h - Lake (GO)
21:30h - Os Boonies (RN)
21:00h - Lucy and The Popsonics (DF)
20:30h - Downers (GO/DF)
20:00h - Cine Capri (GO)
19:30h - RPDC (GO)
19:00h - Iscariot (GO)
18:00h - abertura dos portões

Domingo - 21/05
00:30h - Rollin' Chamas (GO)
00:00h - Valentina (GO)
23:30h - Motherfish (GO)
23:00h - Bois de Gerião (DF)
22:30h - Pelebroi Não Sei (PR)
22:00h - Supercordas (RJ)
21:30h - Seven (GO)
21:00h - The Feitos (RJ)
20:30h - Innocent Kids (DF)
20:00h - Bando do Velho Jack (MS)
19:30h - Porcas Borboletas (MG)
19:00h - Johnny Suxxx n' The Fucking Boys (GO)
18:30h - Sangue Seco (GO)
18:00h - Pelúcias (GO)
17:00h - abertura do portões

EM GOIÂNIA-GO.


UM FESTIVAL ROCK INDEPENDENTE. VALE DMAISSSS!!!

MAS, SEM QUERER INFLUENCIAR, VOU FAZER UMA SUGESTÃO:

VÁ ATRÁS DO SHOW DA BANDA CARIOCA "THE FEITOS"
"As letras sarcásticas sobre relacionamentos fracassados e momentos de derrota, ladeadas por um instrumental forte e imprevisível, são os grandes destaques desse trio criado em Niterói e que tomou de assalto o Brasil. As influências são muitas, mas o que se identifica sabe de imediato é que os rapazes andaram ouvindo muito rock sessentista internacional (The Who, The Kinks, The Beatles), jovem guarda, Graforréia Xilarmônica e breguices assumidas como Odair José. Alguma psicodelia e experimentalismo também estão presentes, além de virulência do punk rock nas apresentações. É rock e pronto.''

Nunca vi igual...

Ah, tem também "The Downers" (do Serjão!) e "Lucy and the Pop Sonics".

No comments...



http://www.monstrodiscos.com.br/bananada/

quarta-feira, maio 10, 2006

Leitura

PARA LER & REFLETIR

Adler e os quatro tipos de leitura

Todo aspirante a escritor deve saber que a prática sistemática da leitura é – juntamente com a realização regular de exercícios – um fator essencial para o amadurecimento de seu texto. Ler, não apenas os grandes escritores (sem medo de se deixar influenciar!), mas também textos teóricos, ensaios filosóficos, artigos de jornal – tal processo isso vai representar o desenvolvimento da capacidade de compreensão e entendimento do mundo.

O educador nova-iorquino Mortimer Jerome Adler (1903-2001), um dos maiores "mestres" de nosso tempo, tem muito a nos ensinar sobre a arte de ler. Mais do que simplesmente considerar (e recomendar) prática da leitura como um processo de descoberta, Adler preocupava-se com a qualidade desse processo. Por isso, fazia sempre a advertência de que ler muito não é exatamente a mesma coisa que ler bem.

Entre as formas de ler bem (ou seja, ler de maneira proveitosa), Mortimer Alder distinguia quatro modalidades que podem (e devem) ser praticadas conforme a disponibilidade de tempo e a necessidade de cada leitor:

  • A leitura elementar: é a mais simples e corriqueira de todas, e constitui em conseguir compreender o enunciado verbal de um texto. Por ser a primeira etapa do aprendizado da leitura (e coincidir com o próprio processo de alfabetização), esta modalidade também é chamada de leitura básica, ou inicial.
  • A leitura inspecional, ou folheio: é aquela que se faz quando se tem pouco tempo, às vezes apenas o suficiente para uma leitura "enviesada" e superficial de um texto. Aparentemente simples, ela constitui um desafio para o leitor sério e interessado, que precisa (e deseja) extrair o máximo de conteúdo num mínimo de tempo.
  • A leitura analítica (que Adler chamava de boa leitura): representa o chamado "mergulho" no texto, através do qual o leitor empenhado se "apossa" de seu conteúdo e trabalha sobre ele até incorporá-lo ao seu repertório de conhecimento acumulado. (Não por acaso, Adler dizia metaforicamente que a leitura analítica é o processo de "mastigar" e digerir o texto.)
  • A leitura comparativa: constitui o mais complexo e trabalhoso tipo de abordagem de um texto, pois através dele o leitor procede à leitura de muitos textos e livros de maneira simultânea, correlacionando-os entre si e com o assunto de que eles tratam.

Portanto, da próxima vez que você começar a ler um texto, procure verificar também qual desses tipos de leitura lhe interessa naquelas circunstâncias – e aproveite ao máximo.



Eis um site interessantíssimo para quem gosta de desbravar textos e obras literárias:

REVISTA IDIOSSINCRASIA

quarta-feira, abril 26, 2006

Amoevejo


Amavisse

de Hilda Hilst

Como se te perdesse, assim te quero.

Como se não te visse (favas douradas

Sob um amarelo) assim te apreendo brusco

Inamovível, e te respiro inteiro

Um arco-íris de ar em águas profundas.

Como se tudo o mais me permitisses,

A mim me fotografo nuns portões de ferro

Ocres, altos, e eu mesma diluída e mínima

No dissoluto de toda despedida.

Como se te perdesse nos trens, nas estações

Ou contornando um círculo de águas

Removente ave, assim te somo a mim:

De redes e de anseios inundada.

(II)

* * *

Descansa.

O Homem já se fez

O escuro cego raivoso animal

Que pretendias.

(Via Vazia - VIII)

(Amavisse - São Paulo: Massao Ohno Editor, 1989.)


Presa, plena e FELIZ. Solta ao meu universo de limites que esbarram em VOCÊ. Assim sou EU.










EXTREMA


Para quem ama a literatura e poesia brasileiras contemporâneas, eis a diva: Hilda Hilst. Ela foi poeta, compositora musical (compôs com Adoniram Barbosa!), escritora de contos, prosas e textos teatrais. Simplesmente infernal, visceral, passional, avesso ao racional. Fabulosa.
Desculpem-me a empolgação, mas é que desde quando fui apresentada à ela, pelo meu professor de Literatura Brasileira Contemporânea da UnB percebi os novos sabores literários brasileiros não marcados , não estigmatizados . Coloco então, o link para o site oficial da mulher:

sexta-feira, abril 21, 2006

FELIZ ANIVERSÁRIO, NAGÓIA!!!!

Nasci em Brasília e desde que me entendo por gente, ouço falar e admiro as belezas perfeitas ou não das obras arquitetônicas de Oscar Niemayer como símbolos genuínos da cidade. TODOS os monumentos com amplos significados sociais, políticos, afetivos... Desde as largas avenidas de asfalto quente e grosso, o concreto armado (que todos sabem o quanto foi tema de música de certos roqueiros lendários...), até os prédios utopicamente organizados. Isso é Brasilia. Mas agora, que já sou uma mulher e que não sou tão inocente quanto aquela garotinha do jardim de infância que amava brincar embaixo do bloco, querem me fazer engolir um novo ícone representativo da cidade: a excelentíssima Ponte JK.
Reluto em aceitar.
Explico resumidamente para não acirrar os ânimos: Tal ponte foi criada na gestão governamental local de Joaquim Roriz. Creio que não preciso explicar tanto... foi criado um "concurso" (imagine...) para definir qual seria o novo ícone brasiliense. em outras palavras, "Qual será a obra faraônica que irá nos render um gordo caixa 2 e que de quebra, fará com que nosso governo seja lembrado 24 horas por dia, 365 dias por ano!!!!????? Tal como JK ?
Resposta da questão e do Concurso: PONTE JK .
Então tá bom...































A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: Se hoje o aniversário é de Brasília e o novíssimo ícone da cidade é a Ponte JK, mas esta é nada mais nada menos do que uma cópia deslavada de uma ponte de Nagóia, uma cidade do Japão, pra quem eu devo dar os parabéns? Quem é quem? Descubra se for capaz...

Qualquer dúvida é só acessar: http://www.geocities.com/capecanaveral/4274/pontedf.htm





quarta-feira, abril 19, 2006

Hoje é Dia do Índio (?)


Por que o dia 19 de abril é o Dia do Índio?

Em 1940, o 1º Congresso Indigenista Interamericano, reunido em Patzcuaro, México, aprovou uma recomendação proposta por delegados indígenas do Panamá, Chile, Estados Unidos e México.

Essa recomendação, de nº 59, propunha:

1. o estabelecimento do Dia do Índio pelos governos dos países americanos, que seria dedicado ao estudo do problema do índio atual pelas diversas instituições de ensino;

2. que seria adotado o dia 19 de abril para comemorar o dia do Índio, data em que os delegados indígenas se reuniram pela 1ª vez em assembléia no Congresso Indigenista. Todos os países da América foram convidados a participar dessa celebração.

Pelo Decreto-lei nº 5.540, de 02 de junho de 1943, o Brasil adotou essa recomendação do Congresso Indigenista Interamericano. Assinado pelo Presidente Getúlio Vargas e pelos Ministros Apolônio Sales e Oswaldo Aranha, É o seguinte o texto do Decreto:

O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição, e tendo em vista que o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, reunido no México, em 1940, propôs aos países da América a adoção da data de 19 de abril para o "Dia do Índio", decreta:

Art. 1º - considerado - "Dia do Índio" - a data de 19 de abril.

Art. 2º- Revogam-se as disposições em contrário.

A recomendação de institucionalização do "Dia do Índio" tinha por objetivo geral, entre outros, outorgar aos governos americanos normas necessárias à orientação de suas políticas indigenistas. Já, em 1944, o Brasil celebrou a data, com solenidades, atividades educacionais e divulgação da cultura indígena. Desde então existe a comemoração do "Dia do Índio", às vezes estendida por uma semana, a "Semana do Índio".

____________________________________________________________________

É curioso como não é possível avistar, pelo menos na mídia impressa, nem sequer uma notinha a respeito do dia de hoje. Se o intuito de se instaurar paternalistamente, o Dia do Índio foi o de fomentar mudanças positivas para esses povos, podemos concluir que não deu muito certo. Não sabemos quem são, de onde vêm e nem ao menos o que significam para a construção de nosso país. Lamentável.
Coloquei dois links interessantes para alguns esclarecimentos. Além do colocado no título (de onde extraí a matéria acima), há mais este que colocarei abaixo. A quem interessar possa...

http://www.tg3.com.br/indios/


quinta-feira, abril 13, 2006

Hoje é o Dia do Beijo

"O Beijo" - Rodin

Não se sabe quem instituiu o Dia do Beijo e nem ao certo quando o beijo surgiu. Há quem diga que foi no ano 500 antes de Cristo, na Índia. Já Charles Darwin acreditava que o beijo era uma evolução das mordidas que os macacos davam no parceiro nos ritos pré-sexuais.Há também quem diga que o beijo surgiu das lambidas que os homens das cavernas davam em seus companheiros em busca de sal. Ou ainda uma variante de um gesto de carinho das mulheres das cavernas que mastigavam o alimento e o colocavam na boca de seus filhos pequenos.

Fonte: http://www.terra.com.br/jovem/sexo/2003/04/11/000.htm




terça-feira, abril 04, 2006

Sem - receita

Ah, criação...

Vinte e tantos anos de conserva humana

pote de grande imaginação e fruição insana....

Como me temperas?

Quantas pitadas de sal e gosto valho?

Quanto amor a ti pertenço e saio?

Voraz, a fome e a dor consome

o sentir e o alimento. Some...

Adeus, vou-me. E a ti estou, sou.

Errou! A poção de ml é...

Já me vou...


quarta-feira, março 29, 2006

Além da...

("Fênêtre"- A. Assumpção)

Encostei meu ouvido na sua pele e ouvi o silêncio.
Tal como a brasa que delicadamente mordaz, em um simples toque faz tssssss...
Acalmou-me, trouxe-me paz.
Mirei sua alma através de seus olhos e percebi o encanto de montes e serras. Veludos próximos e distantes, perpétuos e fugazes. Linhas constantes percorridas com devaneios. Trotes e galopes em uma estrada com bela vista.
Água! Preciso de água!
Para suportar as intempéries da alma, necessito de um mar de fazeres, pensares e sentires... Logo chega, não demora.
Descansei em seu colo e o furta-cor das suas mãos pousou sobre mim com a leveza que sempre espero. O fim do tormento, da paz, desunidos. Satisfeitos.

segunda-feira, março 27, 2006

Os Sintomas de uma TPM

Nossa, cada dia que passa percebo que essa história de TPM é muito verdadeira. Ando me sentindo tão esquisita, deprimidíssima, desanimada, a última das criaturas. Pior, às vezes sinto uma raiva incontida por bobagem... Vontade de explodir, gritar...Que loucura! O que não fazem os hormônios na vida de uma mulher...
Ainda mais que, antes de escrever esse post, fiquei dando umas olhadas nos blogs do mundo afora e encontrei coincidentemente, uma garota que reclamava da mesma coisa, com quase os mesmos sintomas! Escreveu um post enorme de melancolias...
Lendo ontem, o jornal Correio Braziliense, encontrei uma uma matéria na Revista do Correio, escrita por Flávia Duarte, que especificava a qual grupo a mulher pertencia de acordo com os sintomas de TPM que sente. São eles:

TIPO A - Apresenta como sintoma predominante a ansiedade, que chega acompanhada de tensão nervosa, alteração de humor e uma sensação de insegurança. A mulher que faz parte desse grupo, em dias de TPM, briga, grita, explode em crises intempestivas e sofre com constante mau humor.

TIPO C - Há o aumento de apetite e uma necessidade quase incontrolável de ingerir alimentos que contenham carboidratos e açúcares. Na falta de algum doce, pode sentir enxaqueca, irritabilidade e fadiga. Isso acontece por causa das alterações hormonais, comuns no período pré-menstrual, devido à diminuição de serotonina, aumenta a sensação de tristeza. Como os doces, especialmente o chocolate, têm poder de estimular a produção dessa substância, o efeito é relaxante.

TIPO D - Nesse caso, são comuns os entimentos de grande tristeza e depressão. A mulher pertecente ao grupo de sintomas tipo D demontra retraimento e crises de choros sem qualquer razão aparente. A pessoa se mostra esquecida, confusa, isola-se e, geralmente, recusa-se a conversar.

TIPO H - É marcado especialmente pelos sintomas físico, como a retenção de líquido. No período pré-menstrual, é comum aparecer inchaço no rosto, mão e pés, acompanhado de intensa sensibilidade nas mamas. Também são normais a sensação de aumento de peso, volume abdominal, dor de cabeça constante e um cansaço inexplicável.

Posso dizer que, tirando o aumento de apetite ( inacreditavelmente, quase 0!), estou com todos esses sintomas... Mulher é bicho esquisito!

sexta-feira, março 24, 2006

30 Dicas para escrever bem

Eu tenho plena noção do tamanho desse meu post... Porém, acho de fundamental importância, auxiliar meus amigos e leitores desconhecidos sobre tal assunto. Recebi, mais uma vez um interessante e-mail do professor Eufrásio e que "pode merecer uma análise semiótica", como ele mesmo disse!!! Lá vai:

30 Dicas para escrever bem

1. Evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

2. É desnecessário fazer-se o emprego de um estilo de escrita demasiadamente
rebuscado ou hiperbólico. Tal prática advém de esmero excessivo que,
por vezes, se não sempre, pode raiar um exibicionismo narcisístico e
abissal.

3. Anule agora aliterações altamente abusivas.

4. não esqueça das maiúsculas no inicio das frases.

5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

6. O uso de parêntesis (mesmo quando imprescindível, como agora) é
não apenas desaconselhável, mas absolutamente desnecessário.

7. Estrangeirismos estão totalmente "out"; palavras de origem
portuguesa é que são "in".

8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça bacana, sacou??...então
valeu, brow!

9. Palavras de baixo calão podem tornar o seu texto uma merda.


10. Jamais generalize: generalizar é um erro em absolutamente todas
as situações.

11. Evite repetir a mesma palavra pois essa palavra vai ficar uma palavra
repetitiva, uma palavra chata, talvez até uma palavra insuportável. A
repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida
desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida tornando
essa palavra um saco.

12. "Evite citações", disse Platão. Como Sêneca confirma, "quem cita os
outros não tem ideias próprias".

13. Frases incompletas podem causar

14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas
diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras
palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.

15. Seja mais ou menos específico em qualquer situação.

16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!

17. A voz passiva deve ser evitada. Assim, dinâmico terá se tornado o
texto. E fluído. Sem quebras.

18. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá
ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto
de interrogação

19. Quem precisa de perguntas retóricas?

20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.

21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação.

22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"

23. Analogias e metáforas na escrita são tão úteis quanto chifres
numa galinha.

24. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!!

25. Evite frases exageradamente longas pois estas dificultam a compreensão
da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem
sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a
separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis,
o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura,
hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza.

27. Seja incisivo e coerente, ou não.

28. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando
seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar
deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as
coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto,
tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar
repassando aos seus
amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando
desta maneira irritante.

29. Outra barbaridade que tu deves evitar chê, é usar muitas expressões que
acabem por denunciar a região onde tu moras, bagual! ..nada de mandar esse
trem a torto e a direita...vixi..entendeu, bichinho?

30. Não permita que seu texto acabe por rimar, pois assim ninguém irá
aguentar, já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

--
Eufrasio Prates
Gestor da Tutoria - AIEC

APROVEITE, LUANA!!!!!!!!!!!!!!! Hehehehehehehehe.....

quarta-feira, março 22, 2006

Francofonia 2006

Gente, eu, como boa estudante de francês que sou, faço aqui um convite para programas de qualidade e de graça!
Estamos vivendo nesse exato momento La Journée de Francophonie 2006. Trata-se da reunião de diversas manifestações culturais de países que têm a língua francesa como língua oficial ou que por motivos sociopolíticos, são obrigados a utilizá-la em seu dia-a-dia.
Esses eventos aqui em Brasilia, estão espalhados por diversos estabelecimentos cuturais da cidade: Aliança Francesa, Embaixada da França, Teatro Nacional, Cine Brasília etc. Porém, destaco aqui os seguintes eventos:

Dia 23 de março, 21 horas: Abertura da exposição LA VIE DE SENGHOR, que vai até o dia 5 de abril.
Local: Galeria Arte em Papel – Aliança Francesa

Dia 24 de março, 20 horas: show com PIRAMIDI. Grupo formado por integrantes de origem brasileira e africana. Música eletrônica com instrumentos acústicos cantada em francês, português, inglês e hebraico. Banda que se rotula como world music. Afoxé, samba, drum'n'bass, hip hop, jazz, oriental beats e outros estilos fazem parte do universo musical do grupo.


Podem acreditar, vale muito a pena prestigiar!
Vale lembrar também que está acontecendo durante todo o mês, a Mostra de Filmes Francófonos, no Cine Brasília. Tudo for free!
Se quiserem mais informações sobre esse interessante universo, procurem aqui:

http://www.ambafrance.org.br

quinta-feira, março 16, 2006

A justiça é cega, mas a injustiça podemos enxergar

Simplesmente revoltante: assistindo hoje a um telejornal noturno de rede nacional, fiquei sabendo da seguinte notícia: " Angélica Aparecida Souza, de São Paulo, está presa há 4 meses em uma Penitenciária Feminina, acusada de roubar 1 (UMA) LATA DE MANTEIGA em um mercadinho situado perto de sua casa. Ela não tinha antecedentes criminais."
Desempregada e com a sua família passando necessidades, saiu de casa sem dinheiro e entrou no mercadinho. Por desespero, acabou roubando uma latinha pequena de manteiga para fazer um purê para seu filho, que passava fome- segundo sua mãe.
O dono do estabelecimento alega que colocou-a na cadeia porque ela o havia ameaçado de morte.
Como podemos classificar tal acontecimento?
À noite, quando colocamos nossas bem-informadas e nutridas cabeças no travesseiro amigo, o que poderemos conceber sobre esse assunto?
No Brasil e no mundo, convivemos com o fato de milhões e milhões serem subtraídos do povo contribuinte pelos donos do poder e da política, pelas Dinastias e Reinados.
REFLITAMOS!!!!!!!!!

terça-feira, março 14, 2006

sexta-feira, março 10, 2006

Os Pássaros

Eu, aflito e só, confuso e sem você por aqui. Assim eu sonhei, mas isso eu não quis.
Que diferença?
O dia se fez assim, há um conflito, um nó.
Eu, difuso, enfim. Os pássaros vêm me levar.
Aí, visitar o céu e pra ver você levantando o véu pra mim, mas eles só me vêem quando
Eu já não sei se estou são.
O que é um sonho bom.
Que diferença?
A vida é igual, assim. E eu não sei, eu não sei se isso é você.
Quem bate aí?
Se é pra eu te ver, então deixa eu dormir.

Rodrigo Amarante- Los Hermanos





CLICHÊS são necessários

Segundo o Dicionário HOUAISS da Língua Portuguesa...

n substantivo masculino
1 Rubrica: artes gráficas.
placa de metal, ger. zinco, gravada fotomecanicamente em relevo, obtida por meio de estereotipia, galvanotipia ou fotogravura, destinada à impressão de imagens e textos em prensa tipográfica
2 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: artes gráficas.
o texto ou a imagem impressos por esse processo
3 Rubrica: estilística.
frase freq. rebuscada que se banaliza por ser muito repetida, transformando-se em unidade lingüística estereotipada, de fácil emprego pelo emissor e fácil compreensão pelo receptor; lugar-comum, chavão
4 Rubrica: fotografia.
imagem fotográfica negativa
5 Rubrica: jornalismo.

cada uma das tiragens sucessivamente atualizadas de uma edição de jornal
Ex.: a notícia da demissão do ministro saiu no segundo c.

(Grifo meu, gente!)

É necessário morrer para se viver. Acho que já ouvi isso antes... Bom, o que importa é que dia menos dia, aprendemos o verdadeiro sentido do clichê. E todos nós sabemos quando. Quando se ama e existe sofrimento nesse ato, principalmente. Aliás, começo a contradizer minhas próprias crenças e percebo que : É necessário sofrer quando se ama. Pensei que fosse me livrar desse outro clichê...

É necessário tentar preservar o outro do sofrimento, sendo justo e verdadeiro, pois ele te ama.

MUITO CLICHÊ.

quarta-feira, março 08, 2006

MULHERagem


Saindo e entrando em todos os clichês, estamos aqui, nós MULHERES. Eu sei, eu sei que coisas do tipo "Dia Internacional das Mulheres" são redutoras... São mesmo. Mas, se podemos enquadrar todas as coisas em "signos" e representações, devemos começar a agir através de palavras (!!!), gestos sutis, imagens e ações drásticas, se necessário.
O meu pai, QUERIDÍSSIMO, Capitão da reserva, humano, justo, companheiro e feminista (É isso aí!) sempre faz uma "MULHERAGEM" para as integrantes da família. Compra rosas, escreve cartões com belas palavras e cria artes singelas e afetuosas para nós. Liga pra dizer: "Parabéns!" Fico feliz, bem feliz. Sinto-me amada e respeitada de verdade, principalmente porque sei que ele é um grande homem que respeita a todos os seres humanos e não-humanos.
Mas, aí, meu lado inconformado começa a saltitar...
Estou inconformada com as mulheres desunidas, pouco companheiras, parcialmente amigas, fracas, exacerbadamente vaidosas, burras, desumanas e machistas. Pra quê tantas felicitações? Introjetamos de tal forma a doutrinação de existir apenas um universo masculino que está bastante complicado lidar com os fatos. Percebe-se isso nas nossas próprias atitudes de omissão na "luta" pela nossa causa. Enfim...

Sensibilidade para TODOS e TODAS nós.