terça-feira, fevereiro 14, 2006

Viver um dia após o outro


Minha sobrinha tem atualmente 2 anos e 8 meses, a Sofia. Fico espantada em constatar o quanto ela se desenvolveu, aparenta mesmo mais idade, e não é porque eu sou "coruja", não!
Eu me lembro de muitas coisas que ela fazia (apesar de morarmos em casas diferentes e de nos vermos muito pouco) e que hoje não faz mais. Como por exemplo, me chamar de Bibi (tão linda!!!). Isso acontecia porque ela estava aprendendo a falar e fonologicamente, o "v" (de Viviane) é uma evolução do "b", nas línguas românicas, logo, este, seria o som natural na aquisição da nossa língua.
Resultado: em vez de Vivi, passei a ser a tia "Bibi". Disso, eu nunca esquecerei.
Com o passar do tempo, as atitudes dela foram se modificando, assimila um pouco daqui, outro pouco dali... A convivência mais constante é com a família da mãe (já que minha cunhada e meu irmão não moram juntos) e nós, praticamente, tentamos pegar carona no seu crescimento. Um pouco difícil, mas de uma intensidade especial. Para uma criança, cada dia é especial. E é muito fácil constatar isso, desde a sua maneira de falar, até nas suas diversas formas de reagir a qualquer estímulo.
Estou aprendendo muito com a simples observação de mudanças de comportamento desse lindo bebê. Percebendo também, o quanto é importante como adulto, viver um dia após o outro. Pois, cada simples acontecimento, cada gesto, pode ser um elemento que compõe uma estrutura no futuro que nem imaginamos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Às vezes penso que é muito mais fácil identificar e acompanhar a evolução do comportamento de uma criança que de um adulto...
Temos que trabalhar mais esse senso de observação para com nós mesmos e com os nossos...
Mas, vamos com calma. Um dia de cada vez.

Anônimo disse...

A cada dia que passa, percebo o quanto a somplicidade grita aos nossos ouvidos, esperando uma brecha nesse mundo louco...